Wow! Quase caiu da cadeira? Como assim evolução do marketing para o 5.0? Quer dizer que já existem 5 fases do marketing?!
Sim, meu velho. O mundo mudou bastante desde que o conceito de marketing foi criado. É até natural e previsível se parar pra pensar. Como se trata de uma área que se comunica com pessoas, claro que precisa acompanhar as transformações que ocorrem na sociedade.
O mundo se tornou mais dinâmico, complexo e digital. Imagine se as empresas ainda tentassem se comunicar com o público com a mesma linguagem e estratégia dos anos 1950? Estariam completamente distantes do consumidor.
Mas não se espante caso seja a primeira vez que ouça sobre a evolução do marketing para o 5.0. O conceito do 5.0 é muito recente. Ele é “filho da pandemia” e do pai do marketing moderno: Philip Kotler.
O autor lançou em janeiro de 2021 a obra “Marketing 5.0: tecnologia para a humanidade” onde apresentou e explicou o novo conceito, a evolução do marketing para o 5.0.
Que será o tema deste artigo. Compreender como o marketing é interpretado atualmente é uma ótima maneira de identificar onde reunir esforços na sua comunicação e o que já é considerado ultrapassado.
Mas se você é um iniciante neste assunto, busca informações por curiosidade para encontrar soluções para a sua política de comunicação, fique frio.
Explicarei o essencial sobre cada fase do marketing, desde o 1.0 até a evolução do marketing para o 5.0. Fechado?
Prossiga na leitura e descubra o que é marketing 5.0!
A evolução do marketing para o 5.0
No início, o produto era deus. Depois, o consumidor se tornou deus até a divindade ser repassada para o Homem. Mas o Homem de carne e osso deixou de ser suficiente e migrou para o digital. Agora o físico e digital se confundem, interagem, um influencia e o outro e dessa relação surgem maravilhas e terrores.
O marketing do mundo pós-pandemia é voltado para promover experiências saudáveis entre homem e máquina se valendo dos recursos mais sofisticados a disposição.
Confuso? Calma, é só uma rápida introdução sobre a evolução do marketing para o 5.0 que logo fará mais sentido. Basta ler os tópicos abaixo.
Marketing 1.0: quando o produto era o centro das atenções
O primeiro estágio do marketing tinha como foco total o produto. O objetivo era persuadir o consumidor que a fábrica X contava com os melhores processos de produção. Por isso, fornecia o produto de melhor qualidade.
Neste período, a concorrência era miúda, o que dispensava a necessidade de segmentação. Bastava apresentar o produto para a grande massa indistinta, tratando os consumidores como um só.
Anúncios em veículos de massa, como televisão, rádio e jornal eram a principal ferramenta para alcançar e atrair a atenção do público.
Marketing 2.0: Quando o consumidor deixou de ser “um só”
O marketing evolui para sua segunda fase quando o número de concorrentes cresce em razão do desenvolvimento econômico e o aumento da acessibilidade tecnológica.
Deixou de ser eficiente se dirigir ao público como se as pessoas fossem todas iguais, usando a mesma forma e linguagem para se dirigir a todos.
Se tornou necessário convencer o consumidor do porquê a marca era melhor em relação as outras. Repetir o mesmo discurso que os concorrentes já não servia. Era preciso mostrar um diferencial.
A saída foi se dirigir ao consumidor de forma mais personalizada, persuadi-lo de que o produto foi feito para ele. Por isso, tornou-se necessário estudar suas características, comportamentos, gostos.
Neste período, surgem canais de comunicação com possibilidade de segmentar mensagens, como TV a cabo e revistas especializadas.
Marketing 3.0: Quando o lado humano virou a bola da vez
Seguindo com a evolução do marketing para o 5.0, a terceira fase do marketing abandona de vez a ideia do produto para focar no consumidor.
Mas o foco agora não é apenas segmentá-lo por interesses, mas atender demandas que lhe são caras.
Por exemplo, o consumidor deixou de valorizar empresas que se preocupam apenas com seus produtos. Agora também entra no fator decisório as causas que defendem, o impacto que causam para o planeta.
Por isso, a comunicação na terceira fase do marketing passou a centrar esforços em transmitir uma imagem humana das empresas, a destacar personalidade, valores, propósito. O marketing institucional entrou em seu auge neste período.
Marketing 4.0: Quando a humanidade experimenta seu empoderamento tecnológico
A quarta fase do marketing marca a transição para o mundo digital. O conceito do período 3.0 permanece. O foco continua no consumidor e em elaborar uma comunicação com viés humanista e personalizada, mas essa estratégia ganhou reforços tecnológicos de peso.
Big data, inteligência artificial, algoritmos, popularização das mídias sociais, mudanças culturais. Tornou-se obrigatório usar tecnologias digitais no centro das estratégias de marketing, para evitar o risco de “flopadas”.
Marketing 5.0: Quando a tecnologia se volta para o bem da humanidade
A pandemia acelerou um processo que já estava em curso. A digitalização de segmentos relevantes da sociedade, especialmente no setor comercial. Com a necessidade de operar a distância, se tornou inevitável antecipar etapas e investir em atendimento online.
O resultado dessa turbinada no modelo digital foi a instauração de novos hábitos comportamentais e o surgir, ou aprimorar, de ferramentas impactantes.
- Inteligência artificial (IA);
- Sensores e robótica;
- Realidade virtual (VR);
- Realidade aumentada (AR);
- Internet das Coisas (IoT).
Entre outras.
Tecnologias que facilitam sem dúvida muitas tarefas e ações do cotidiano das pessoas e fornecem possibilidades extremamente atraentes para equipes de marketing.
Com tais ferramentas é possível desenvolver estratégias de comunicação hiper personalizadas e oferecer experiências imersivas como se nunca se viu na história para impactar o consumidor.
No entanto, ao mesmo tempo, em que essas ferramentas oferecem facilidades, também trazem desafios.
Por exemplo, já deve ter ouvido falar sobre o papel de empresas de tecnologia como Google e Facebook na disseminação de notícias falsas e discursos de ódio, certo? Ou como a relação de trabalho complicou-se com plataformas digitais como Uber e iFood?
Ou como as redes sociais estão se tornando um problema de saúde pública por serem altamente viciantes?
Pois é, tecnologia é bem-vinda, desde que empregada para de fato promover o bem-estar das pessoas.
Olhar humanista e uso responsável da tecnologia
A evolução do marketing para o 5.0 marca uma fase que mantém o olhar voltado para o lado humano, o uso de tecnologias para transmitir essa mensagem, mas com uma preocupação maior sobre a aplicação desses recursos tecnológicos.
Quais os impactos que tal uso causa na sociedade? Colabora para um ambiente mais inclusivo e sustentável?
As corporações devem pensar como aplicar as novas tecnologias para impulsionar o marketing e as receitas de modo a se alinhar aos comportamentos e expectativas dos consumidores. Empresas comprometidas com a sociedade e o planeta são mais valorizadas.
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